domingo, 15 de maio de 2011

"Histórias de pessoas que fizeram a diferença depois que começaram a frequentar a Amadevi"

"Senti vontade de me matar." Narciso David, 58 anos, resume assim a experiência de perder a visão aos 51, após ter descolamento de retina. Ele trabalhava como pedreiro autônomo, mas teve de se adaptar a uma nova vida: a de alguém totalmente cego de um olho e com visão de 30% no outro. "Quem ia empregar um velho cego?", disse ter pensado na época.
David frequentou psicólogos e, sete anos depois, volta ao mercado de trabalho em uma empresa de São Bernardo. "Eles disseram que o importante é minha habilidade profissional", disse, orgulhoso.
Habilidade essa que Narciso aprendeu na Amadevi (Associação Mauaense de Assistência e Apoio aos Deficientes Visuais), presidida pelo também cego Edson Lobato, 53. Ele foi gerente de vendas de uma empresa automobilística da região, mas a diabetes roubou-lhe a visão há dez anos
 Márcia Andréia Mendes, 31 anos.Ela tem apenas 5% de visão, mas olha as pessoas nos olhos quando conversa e garante que alguns vizinhos sequer sabem da sua deficiência.
Me casei com 16 anos, criei duas filhas, mais fiquei viúva aso 27 anos, agora decidi que quero trabalhar , para ocupar a minha mente afirmou 
Marcia nunca teve um emprego e esta anciosa em começar a trabalhar. È bom ser útil, depois vou fazer a faculdade de psicologia. È essa sensação de estimulo que Lobato quer passar. "O cego precisa sair de casa e ganhar o mundo". A Amadevi da um empurrãozinho que faltava.

       






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